domingo, 21 de fevereiro de 2010

M.O.N.O.B.L.O.C.O que beleza. Uh, monobloco!





Calor, sol, água, muita gente, diversão, felicidade, amor, música ... tudo muito inexplicável!
21/02/2010 @ Rio Branco

sábado, 20 de fevereiro de 2010


''Vem cá. Me dá aqui a sua mão. Coloca sobre meu peito. Agora escute. Olha o tumtumtum. Você pode me ouvir? É pra você, seu besta! É por você que meu coração bate! (Ele, que de tanto bater, parou sem querer outro dia). Posso confessar? Jura que vai acreditar em mim? A verdade é que estou de saco cheio de histórias românticas. Meus casos de amor já não têm a menor graça. Será que você me entende? Eu não escrevo porque vivo amores cinematográficos e quero contar pro mundo. Não!! Eu escrevo porque eu sou uma maluca. Minha vida é real demais. Um filme B pra ser mais exata. E eu não acho graça em amores sem final feliz. Por isso, invento. Pro sangue correr pelas veias, pra lágrima cair dos olhos, pra adrenalina sacudir o corpo. Eu invento amores pra ver se eu acredito em mim. (Acredita?). Mas hoje eu estou cansada. Estou cansada de mentiras, de realidade, de telefone mudo e de músicas sem letra. Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado. Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi. Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?) Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate. O tumtumtum não é mais o mesmo. Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. Eu não me contento com pouco. (Não mais). Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca. Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta. Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também."


Fernanda Mello.

Caio Fernando Abreu


"Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada - apenas me ferem muito esses teus silêncios."

"Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar."

"Meu coração tá ferido de amar errado."

"É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."

"Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém."

"Quem diria que viver ia dar nisso?

"A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro."

"Tudo já passou e minha vida não passa de um ontem não resolvido"

"E tem o seguinte, meus senhores: não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrario: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda."

"Não é verdade que as pessoas se repitam. O que se repetem são as situações."

"Mudei muito, e não preciso que acreditem na minha mudança para que eu tenha mudado"

Começo de ano atrasado.

Já que o carnaval passou, vamos ver se o ano enfim começa!

Carnaval


No carnaval estava num estado de espírito bem observador, ou alguns diriam: doidona. Mas não.
Devo confessar que o carnaval foi bom, mas sinto saudade da época do carnaval de antigamente, ao dizer antigamente me sinto uma amiga de Dom Pedro II. Mas não, uns anos atrás já haviam grandes mudanças.
As pessoas não precisavam ficar bêbadas para perder a vergonha, as crianças faziam questão de se fantasiar, os homens não precisavam se passar de mulheres pra se divertirem, os fumantes eram fumantes todas as épocas, não só nos 4 dias de carnaval. Os homens não saiam para escandalizar as mulheres, as familias chegavam cedo em casa para dar tempo de assitir os desfiles, fantasias das passistas deviam ter pelo menos uma calcinha e um sutiã que passavam de 3 cm fácil, os sambas enredos tinha belas letras, as escolas não representavam carros de outras escolas que pegaram fogo, tudo era mais bonito. Na minha época sim se tinha um baile de carnaval tranquilo, em que cada criança podiam brincar com seus confetes aos invés dessas espumas tóxicas, que se mancha até carro. Se ouvia marchinhas ao invés de funks que não são cantados e sim ditos por vozes que acham que tem o poder da música brasileira. Enfim, carnaval já se foi carnaval. Agora é uma festa de rua, em que as pessoas vão para se mostrar, arrumar confusão e fumar.
Não sei se tudo mudou ou eu que perdi a graça de se viver um bom carnaval.